Ainda lembro-me de quando tudo começou...

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Foi tudo muito inesperado, quando dei por mim, já estávamos envolvidos, juro, que de uma forma tão intensa, delicada e gostosa, que fui deixando acontecer... Isso, pelo motivo de lutar para criar ‘raízes’, ver e acreditar que tudo poderia dar certo. Verdade seja dita, batalhei desde o começo, por mais errada ou certa que eu tenha sido.

Eu achava que tudo estava bem, ou melhor, como deveria ser, mas deixei seguir, sem medo ou pudor algum, rezei muito e ainda vou continuar minhas orações, não vou ter medo e nem paro por isso. Terminamos. Amizade e carinho ficam. Confesso que em algumas realidades, fui inconstante, chata, enjoada, dengosa, mas eu nunca menti que era uma pessoa difícil de conviver. Pergunto-me quantos momentos meus, eu deixei de vivenciar por que precisavas de mim, mesmo que de forma ‘virtual’ estivesse perto. Agora eu confundo e questiono-me se fizestes o mesmo?

Vida que segue, sentimentos que mudam. Novos caminhos, novas fronteiras.

Só não me peça para ser a mesma contigo. Sou carinhosa, parceira, delicada, preocupada, atenciosa, mas apenas amiga, isso mesmo, amiga. Vejo a vida como duas formas de conquista: a da amizade e do amor. Quando chamam a minha atenção pelo primeiro fator, não desperta nenhum sentimento que leve ao outro termo, pelo motivo de que sei muito bem separar as coisas e de nunca envolver-me com um amigo meu. Já no segundo caso, sou calma, tranquila, rápida, breve e sei muito bem até que ponto posso ir. Por mais que exista amizade, sei diferenciá-la.

Só que como toda história é preciso ter um final, não vou dizer que este tenha sido um ciclo que simplesmente foi feliz, tenha visto que quando pretendemos terminar com uma pessoa devemos ser inteiros, seja no corpo, na alma e no coração, pois criamos uma história com a pessoa e tudo pode desmoronar. Por mais que o outro nos respeite, devemos isso a ele e ao que construímos juntos, durante todo o tempo.

Não se preocupe em como o outro vai ficar, use os termos que tem de usar e na maneira em como isso deve ser feito. Não se acovarde e nem crie planos, pensando em como o outro vai ficar. Não importa como aconteça, só deixe tudo às claras, não apenas para o outro, só que para si mesmo. A verdade não está apenas naquilo que o outro espera ouvir de nós mesmos e sim aquilo que dentro do nosso coração grita para sair, cabendo ao discernimento do outro.

Viva intensamente o quanto puder, sem medo algum. Só que saiba como finalizar, nunca deixe arestas que soltas, ficam apenas em sua imaginação, que algum dia elas poderão ser como outrora. Fixe-as. Seja curto, franco, direto e objetivo naquilo que queres. Em resumo, seja fiel a si mesmo. Mostre com tudo isso: segurança.

Enfim. Vou ver isso como um acordo, não como um divórcio, onde rola briga e afins, mas como um ‘trato de negócios’, inacabado, e que ainda precisa ser amparado e fechado. Não sei como será as coisas, daqui para frente, só posso dizer que foi bom enquanto durou e o sentimento vai ficar, só precisamos deixar o tempo passar.

É tudo muito novo, intenso e confuso para ambos, só que precisamos ser sinceros não apenas um com o outro, mas sim, conosco. Sigamos e vivamos. Afinal, ciclo que se fecha, portas que se abrem. Lutar é sempre bom, vencer é o objetivo, empatar jamais, perder nunca. Sou humana para assumir que o mundo gira, e em alguns momentos, volta para o mesmo lugar, só que eu te digo uma coisa: aquilo quebrado, não há cola ou algo [pode ter toda a resistência], a qual o traga ao normal.

Desejo felicidade para você e sucesso sempre. Maravilhas divinas sejam dadas a ti sempre pelo Pai e por Maria. Vida que segue, caminhos que param no tempo, novas estradas, novos momentos.


(Autor Desconhecido)

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