Sempre existirá aquela saudade ...
Tudo, em nossas vidas, terá um
fim. Por mais que não queiramos e nem desejamos assumir, sim acabará. Não estou
sendo injusta ou hipócrita, apenas realista com os fatos. Quantas vezes, sério,
por medo, ansiedade, angústia, fazemos com que aquilo que desejamos seja
perdido?
É complicado, mas depois de
muito, muito, muito tempo, resolvi, acredito que por pressão a abrir e querer
alguém. Vamos chamá-lo do “Eletrotécnico do Amor” é brega eu sei, mas enfim, o
texto é meu e leia se quiser.
Vamos por partes:
Parte 1: Nos conhecemos. Quando o
conheci, em uma situação real, fiquei deslumbrada com o jeito dele de Apolo,
olhei e fiquei na minha, sabendo que um homem daquele, nunca na face da terra
iria dar atenção para mim. Tentei ficar na minha, mas sem sucesso. Mal sabia eu
que ele estava arriado por mim e iria chegar.
Parte 2: Começaram as cantadas
pelo whatsapp. Não vou mentir que amoleci e nem me preocupei em negar!
Ressalvas: A atração física e a dúvida de alegria ou incredulidade foi tanta que
só saia respondendo e besta. Assumo que ele foi bem direto.
Parte 3: Primeiro beijo. Foi
depois de outra situação que o pedi para ficar na sala e conversarmos, mas como
já tava ligada nas coisas, resolvi procurar outro recinto e fomos conversando,
conversando, ele agoniado, pois sou muito direta, até que quando eu estava
perto de dispensá-lo, só senti a pegada no meu pescoço e disse que ali era
golpe baixo, pois era meu ponto fraco. O que isto deu? Que ele pegou pela
segunda vez, não soltou e beijou-me, mas com gosto e vontade, mostrando que ele
era macho e queria-me. O que aconteceu? Só queria beijar e beijar.
Parte 4: Quando o mundo real
aparece. Fomos tentando nos acostumar cada qual com o jeito do outro, mas algo
inquietava a mim e meu coração, daí não sei se por nunca ter tido algo com
algum envolvimento com homens casados, sempre queria perguntar algo, mas
deixava e tirava de mente. Recebia muitas mensagens, conversas sadias, mas vi
que foi rareando quando tomei coragem e perguntei. Só precisei ver que ele era
frio e grosso, nem me deu chance de buscar conversar e do nada parou com tudo.
Parte 5: Fase desapego. Podemos
ter tido alguma coisa por pouco tempo e eu criado expectativas em cima, mas a
dor maior foi por ter aberto aquilo que guardo de mais precioso e ver que aconteceu:
quando ele se abriu-demais-eu não valorizei; quando eu me abri demais, ele não reconheceu
e os dois se fecharam e cada qual para o seu lado.
Parte 6: Tentativas. Digamos que
fui um pouco atrás, tentei chamar para conversar, mas é melhor deixar a vida
seguir seu caminho e rumo.
O que eu quero? Liberdade! É
óbvio que na vida de uma mulher tem que ter um cara cafajeste! Ou um que mexa
tanto que a deixe doida do juízo, com vontade de querê-lo muito e mais que o
habitual. Porém, demorei a perceber que deixei a minha ansiedade ir a frente,
mas sempre desconfiava do jeito dele e por mais inquietante que fosse, não
guardo rancor, sei até a parte em que pude ir, como também todas as imaturidade
e infantilidades que eu tive, mas a vida tem de seguir e nós precisamos abdicar
de pessoas e seguir.
Meu ex-boy, sei que foi curto,
mas intenso. Sei que, ou melhor, imagino que tinhas planos comigo, seja como
sua mulher, sua amante, aquela em que você ia dar um sexo gostoso, mas acabou.
A porta se fechou e agora quero ver. Obrigada pelo trauma de novo, mas não te
culpo, deixei a porta e janelas abertas, mas o devido valor não foi dado.
Seguindo em paz e confiante!
Jornalista/PE
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